O que é Economia Circular e como pode ser utilizada no mundo gráfico?
Nos últimos anos, nunca se ouviu falar tanto em
mudanças climáticas e no fim dos recursos naturais. As consequências do ritmo
de produção e consumo acelerados têm se manifestado em catástrofes da natureza:
chuvas avassaladoras, secas terríveis, furacões... A solução para esse problema
está longe de ser alcançada de forma plena. Entretanto, há algumas alternativas
para minimizar e até mesmo refrear as consequências causadas pela ação humana.
Antes de tudo, precisamos desconstruir a ideia de que diminuir o consumo e o ritmo de produção são opções viáveis para solucionar nossos problemas. Isso porque no modelo econômico que seguimos, haveria uma queda muito grande na atividade econômica, o que abalaria a todos. Por isso, para tentar reduzir os efeitos causados pela produção em massa, surgiu a ideia de Economia Circular.
Esse processo é baseado em ciclos da
natureza, que tem como principal objetivo transformar resíduos em insumos. Esse
é um conceito que associa o desenvolvimento econômico a um melhor
aproveitamento dos recursos naturais através da otimização nos processos de
fabricação.
Para entender melhor esse conceito, podemos
citar a famosa frase do pai da Química, Lavoisier: “Na natureza nada se cria,
nada se perde, tudo se transforma”. Pensemos então em uma árvore. As folhas e
frutos que caem dela não só servem de alimento para outros animais, como também
se decompõem e se transformam em adubo para sua própria manutenção, além de ser
à base de energia para a cadeia alimentar. A Economia Circular funciona do
mesmo modo: produz e comercializa produtos de modo a garantir a recuperação
inteligente dos recursos naturais.
Nesse modelo, a cadeia produtiva de uma
indústria é remodelada de tal forma que os insumos restantes sejam
reprocessados e, assim, reintegrados à cadeia de produção. Com essa técnica,
nada é perdido, mas sim transformado, formando um ciclo. Essa é uma proposta
que visa à reciclagem total dos materiais utilizados na sua fabricação e/ou a
reutilização de suas partes.
Pode parecer algo difícil de ser cumprido,
mas o modelo de produção da Gráfica JB já segue esse padrão rumo a uma produção
sustentável. Aqui, as aparas de papel são comercializadas e recicladas em outro
polo industrial. Dessa forma, ainda que não seja na própria empresa, as sobras
de papel reintegram a cadeia de produção, se transformando em algo novo.
O mesmo acontece para as chapas de alumínio.
Depois de utilizadas, são vendidas, reaproveitadas e transformadas em outros
utensílios. Além disso, o processo para revelar as chapas também segue um
modelo sustentável, beneficiando não só o meio ambiente, mas contribuindo para
a saúde do colaborador. Seguindo esse mesmo modelo, a Gráfica JB se preocupa
ainda em comprar tintas e vernizes com componentes renováveis, que passam pelo
processo de reciclagem.
O destino final do produto é nas mãos do
cliente. Nesse sentido, podemos dizer que a Economia Circular teve 100% de
adesão quando o consumidor toma ciência de todos os processos sustentáveis pelo
qual o produto passou e se fidelizam a marca/empresa.
O maior benefício dessa forma de produção é a
possibilidade de reverter o aquecimento global, a poluição, entre outros
problemas ambientais. Além disso, a sustentabilidade e a valorização dos recursos
naturais melhoram a qualidade de vida não só do colaborador, mas de toda a
sociedade.